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DISTÚRBIOS OCULARES
 

Ambliopia

Conhecida também como olho preguiçoso, é uma disfunção oftálmica caracterizada pela redução ou perda da visão em um dos olhos, devido à alguma alteração que tenha afetado o desenvolvimento da visão e maturação do sistema nervoso central até o sétimo ano de vida.
 

Astigmatismo

O astigmatismo é uma condição que decorre da diferença de curvatura nos principais meridianos da córnea ou do cristalino (comparável às curvaturas de uma bola de futebol americano), e disto resultam diferentes profundidades de foco que distorcem a visão tanto para longe quanto para perto. Pode ser corrigido com lentes cilíndricas.

 

Ceratocone

É a mais comum ectasia de córnea e cursa com afinamento corneano central ou paracentral, geralmente inferior, resultando no abaulamento anterior da córnea, na forma de cone. A apresentação é geralmente bilateral e assimétrica.

Como é tratado:

  1. Óculos: nos estágios iniciais.
  2. Lentes de contato rígidas: quando os óculos já não melhoram a visão.
  3. Crosslinking: quando a visão é boa e o ceratocone está evoluindo.
  4. Implante de anel intracorneano: quando há intolerância ao uso das lentes de contato.
  5. Transplante de córnea: nos casos muito avançados, quando não é mais possível o implante do anel intracorneano.
 

Conjuntivite

É a inflamação da conjuntiva causada geralmente pela penetração de um corpo estranho, por exposição excessiva à poeira ou por contato com microorganismos (bactérias e vírus). A irritação provoca produção de secreção ocular e vermelhidão. Os defeitos da visão, as deficiências de iluminação, os esforços visuais prolongados e excessivos e as alergias são outros fatores que podem causar conjuntivite. Não se deve utilizar remédios caseiros para o tratamento, somente o médico pode indicar o tratamento mais conveniente.
 

Distrofia de Fuchs

Distrofia que acomete a camada mais interna da córnea, o endotélio. A função principal do endotélio é constantemente desidratar a córnea, atuando como uma bomba contra a pressão intra-ocular. Com a disfunção endotelial, a pressão intra-ocular hidrata o tecido corneano em níveis acima dos normais, gerando o que chamamos de edema.

Sinais e sintomas:

  1. Baixa visão pela manhã que melhora ao longo do dia
  2. Halos ao redor das fontes de luz
  3. Perda da transparência da córnea (geralmente torna-se azulada e sem brilho)
  4. Bolhas no epitélio (camada mais superficial)
  5. Rompimento de algumas bolhas com exposição de nervos corneanos ocasionando dor ocular e lacrimejamento
O tratamento inicial é realizado com o uso de colírios. Com a evolução da doença a melhor indicação é de transplante lamelar de córnea (DSAEK, DMEK).
 

Doença Macular Relacionada à Idade

A doença macular relacionada à idade (DMRI) é uma degeneração que afeta a retina na área central da visão (mácula). Normalmente ocorre em pessoas acima dos 55 anos de idade. Existem duas apresentações típicas de DMRI: a forma seca e a forma exsudativa ou neovascular. A perda visual pode ser gradual ou abrupta, causando distorção de linhas e contornos de objetos, ou ainda, gerando uma mancha central. Atualmente o uso de antioxidantes via oral pode prevenir a evolução da doença e o tratamento da forma exsudativa, visando à melhora ou à estabilização da visão, pode necessitar da aplicação de medicamentos na cavidade vítrea.
 

Estrabismo

Existem seis músculos responsáveis pelo movimento de cada um dos olhos. Para que haja o correto foco dos olhos em um objeto, os conjuntos de músculos devem funcionar juntos e correspondentemente, quando isso não acontece e os olhos ficam desalinhados, ocorre o estrabismo. O objetivo do tratamento do estrabismo é buscar o desenvolvimento apropriado da visão de ambos os olhos. O tratamento do estrabismo é mais eficaz quanto mais cedo for iniciado e pode necessitar de correção óptica, ortóptica, prismática e farmacológica.
 

Glaucoma

É uma doença que cursa com dano ao nervo óptico geralmente associado à elevada pressão intraocular e pode causar perda visual irreversível. O nervo óptico é a via que transmite as imagens do olho para o cérebro, à medida que o nervo óptico é danificado, áreas cegas vão se desenvolvendo, impedindo a boa visão. Muitas pessoas não percebem que estão com glaucoma nos estágios iniciais, uma vez que não há sintomas e a visão central ainda está preservada. O tratamento tem por objetivo baixar a pressão ocular, e isso pode ser feito através de colírios, comprimidos e em alguns casos há a necessidade de cirurgia. Sem tratamento, o glaucoma pode causar perda total da visão, por outro lado, o tratamento apropriado, assim como, exames regulares, podem garantir a preservação da visão.
 

Hipermetropia

Na hipermetropia também ocorre uma dificuldade de focalizar a imagem, só que contrariamente à miopia, a focalização se dá posteriormente à retina. Deve-se, portanto, a um globo ocular com menor comprimento ou devido à córnea ou ao cristalino possuírem uma menor curvatura. Na hipermetropia observa-se uma visão geralmente ruim para longe nos casos mais severos e nos présbitas. Nos jovens, a dificuldade visual é principalmente para perto. Pode ser corrigida com lentes esféricas positivas.

 

Hordéolo

O hordéolo, mais conhecido como terçol, é uma afecção de glândulas localizadas na parte interna da pálpebra. Caracteriza-se pelo aparecimento de um abcesso localizado, vermelho e intensamente doloroso. O tratamento pode necessitar do uso de colírios.
 

Miopia

A miopia é um distúrbio de focalização da imagem na qual esta se forma anteriormente à retina. Isto se deve a um maior comprimento do globo ocular ou aumento na curvatura da córnea ou do cristalino, resultando em dificuldades para ver alonga distância. Pode ser corrigida com lentes esféricas negativas.
 

Moscas Volantes

São pequenas manchas, geralmente pontos escuros, que surgem no seu campo de visão, principalmente ao olhar para locais com cores claras. São causadas por condensações presentes no vítreo no centro do globo ocular. Este fenômeno pode ocorrer em qualquer idade. Este sintoma deve ser minuciosamente pesquisado através do exame oftalmológico, porque pode ser um sinal associado ao descolamento de retina, para o qual é imediatamente necessário o tratamento cirúrgico.

 

Olho Seco

As lágrimas são constantemente produzidas e possuem importante papel na manutenção da lubrificação ocular e na nitidez da nossa visão. A produção das lágrimas geralmente diminui com o passar dos anos. O olho seco pode ocorrer tanto em homens como em mulheres em qualquer idade, embora seja mais frequente em mulheres após a menopausa. O uso de certas medicações e também algumas doenças, principalmente as reumatológicas, também podem causar olho seco. A complementação da lubrificação ocular com lágrimas artificiais é a forma mais corriqueira de se realizar o tratamento. Casos mais severos podem necessitar de intervenção cirúrgica para aumentar a lubrificação dos olhos.
 

Presbiopia

A presbiopia é uma condição inevitável que surge normalmente em indivíduos com cerca de 40 anos de idade e decorre da perda da acomodação do cristalino (lente intraocular natural responsável por focalizar as imagens conforme a distância que estamos fixando, longe, perto ou meia distância) e provoca uma dificuldade para a visão de perto.

 

Pterígio

É caracterizado pelo crescimento de uma pequena pele na superfície do olho que cresce do canto para o meio, sobre a córnea. É causado em parte, pela luz do sol, pela poeira ou pelo vento. Pode provocar queimação, ardor e vermelhidão. Na maioria dos casos a cirurgia é indicada para a sua remoção, antes que alcance a região pupilar.
 

Retinopatia Diabética

A glicemia elevada compromete os capilares da retina, causando dilatação, vazamento e hemorragia. Essas alterações dos pequenos vasos sanguíneos da porção interna do globo ocular, causadas pelo diabetes, são chamadas de retinopatia diabética. A doença afeta os vasos e neurônios da retina e pode ocasionar piora da visão por edema macular, hemorragia vítrea ou descolamento de retina. O edema macular, que é um inchaço da área central da retina (mácula), comumente causa piora gradual e moderada da visão. O tratamento da retinopatia diabética consiste no controle rigoroso da glicemia e pode também necessitar da aplicação de medicamentos na cavidade vítrea e da fotocoagulação a laser. A hemorragia vítrea e o descolamento tracional da retina, que são outras formas de comprometimento da visão ocasionadas pelo diabetes, normalmente causam perda abrupta e importante da visão e o tratamento na maioria dos casos é através de uma cirurgia chamada vitrectomia.
 
 
 
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